quarta-feira, 10 de outubro de 2012

CRITÉRIO ESCOLHA AFIXO/CRIAÇÃO

DA AQUAE FLAVIAE

“DESIGNAÇÃO ROMANA DA ACTUAL CIDADE DE CHAVES”
No ano de 78 a.C., época em que o Império Romano era comandado por FLÁVIO VESPASIANO, um local geograficamente privilegiado por ser o ponto de ligação entre vários vias e regiões, sendo um ponto de escala nas vias entre Bracara Augusta (Braga) e Asturica (Astorga - Espanha), e que cruzava o rio Tâmega, conferindo importância enorme no processo de ocupação e colonização Romanas.
Apesar de haver vestígios castrejos que apontam para uma ocupação anterior, a povoação Romana existente neste local, é batizada com o nome de AQUAE FLAVIAE ou AQUAE FLAVIAL, local onde hoje se ergue a Cidade de Chaves.
A abundância e a qualidade das águas minerais desta região, bem como as vastas reservas de águas alcaninas no seu subsolo, estão na origem do seu nome.
Entre os vestígios arquitectónicos deixados pelos romanos, destaca-se a ponte cantavia de granito, datada do século I d.C., sobre o rio Tâmega, conhecida pela ponte Romana ou Ponte do Trajano, com 140 metros de comprimento, apoiada em 12 arcos de volta redonda visíveis e em quatro soterrados pelo casario e aluviões; a calçada Romana de Arquinho de São Lourenço; a Barragem Romana da Abobeleira e a vila Romana da Granjinha, entre muitos outros vestígios arqueológicos expostos no Museu da região flaviense, encontrados no perímetro da Cidade de Chaves.
Natural e residente nesta Cidade de Chaves, Concelho em que se situa o espaço físico do meu canil, aonde, actualmente predominam três raças:
- Podengo Português, variedade Lisa e Cerdosa, talha média e pequena;
- Cão de Gado Transmontano;
- Beagle.
Animais de carácter e características distintas utilizados nas exposições de canicultura e na caça, como os seus antepassados o eram…

“CRIAÇÃO”











“CRITÉRIO DE ESCOLHA CACHORRO”

“CRITÉRIO DE ESCOLHA CACHORRO”
 1-    Antes de pensar em adquirir um cachorro informe-se bem sobre as características, temperamento e cuidados a ter com a raça e a partir daí decida se é a raça adequada a si e ao seu estilo de vida;

2-    Se achar que determinado cachorro é a raça ideal para si, comece por pedir ao Clube Português de Canicultura, através do seu site http://www.cpc.pt/, uma lista de criadores de raça;

3-    Visite e entre em contacto com vários criadores, e não ceda ao primeiro canito que lhe puserem nos braços…há vários tópicos aqui sobre o que procurar num cachorro;

4-    O que é o LOP? São as iniciais de “Livro de Origens Português”, é um documento que lhe comprova que o cachorro é filho, neto e bisneto, de um animal de uma determinada raça, ou seja, o LOP é feito pelo criador e é dado ao comprador do cachorro para que ele actualize a propriedade no “Clube Português de Canicultura” e receba o LOP definitivo, já com o nome do proprietário actualizado, basicamente o LOP e o PEDIGREE são a mesma coisa;

5-    O que é o Registo Inicial “RI”? É um livro de registo auxiliar, anexo ao Livro de Origens Português. O RI destina-se a fomentar o desenvolvimento das raças caninas, permitindo conservar a sua pureza até a admissão no livro de origens, em suma, introduzir sangue novo na raça, é atribuído ao cachorro que não tem a sua grelha de descendência completa ou parcialmente completa, basicamente LOP/RI e o PEDIGREE são a mesma coisa;

6-    O Afixo é um nome de um canil registado no CPC. Não existe só para uma determinada raça, mas sim, para todas as raças. O cão tem um nome no LOP, seguido do afixo, (se o criador tiver afixo), como por exemplo…”Piloto do Vale de Rosas”, ( (do) Vale de Rosas) é o nome do afixo;

7-    O nome do Afixo é solicitado ao CPC, que por sua vez solicitará a sua concessão ao “Reportoire Internacional des Affixes” da Federação da Canicultura Internacional “FCI”, composta por 86 filiados de todo o mundo, o afixo é único…;

8-    Quando comprar um cachorro, entre os dois (02) e os três (03) meses de idade, nunca antes, ele deverá trazer consigo a primeira vacina (pelo menos), deverá vir desparasitado e trazer o LOP/RI provisório;

9-    Finalmente, se quer mesmo um cachorro puro, nunca…e nunca mesmo, compre um cachorro sem LOP ou RI., fuja a sete pés dos criadores que lhe propõem vender o cachorro mais barato sem LOP ou RI;
“ PRESERVE E AJUDE A PRESERVAR A RAÇA”





terça-feira, 11 de outubro de 2011

Exposições


Exposição Canina, Moimenta - Vinhais 2011

Prémios 




Exposição Canina, Fafe 2011
Exposição Canina, Braga 2009

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

ESTALÃO DO PODENGO PORTUGUÊS

OS MEUS PODENGOS


Joice de Flor D'esteva 



Nacco de Veiros
Nina

Núbia

ORIGEM: Portugal
UTILIZAÇÃO: Cão de caça, vigia e companhia.
CLASSIFICAÇÃO F.C.I.:  Grupo 5, Spitz e tipo primitivo.
                                       Secção 7 Tipo primitivo, cães de caça. 
                                       Sem prova de trabalho. 

BREVE RESUMO HISTÓRICO: Cão do tipo primitivo, tem a sua origem provável nos antigos cães trazidos pelos Fenícios e Romanos para a Península Ibérica na antiguidade clássica, sofrendo posterior influência com a introdução de efectivos caninos que acompanharam os mouros nas invasões no séc.VIII. Adapta-se ao território e clima nacionais, originando o que é hoje o podengo português. Evoluiu morfologicamente ao longo dos séculos, em razão da funcionalidade, tendo sido seleccionada a variedade pequena, a partir do séc. XV, como cão rateiro nas caravelas dos descobrimentos. 

ASPECTO GERAL: Cabeça piramidal quadrangular, com orelhas erectas, cauda em foice, bem proporcionado, com bom esqueleto e bem musculado; dotado de muita vivacidade e inteligência; sóbrio e rústico. Possui três tamanhos, nas variedades de pêlo Liso e Cerdoso.

PROPORÇÕES IMPORTANTES: 
Podengo Grande e Médio – Cão sub-mediolíneo, quase quadrado, de média ou de grande corpulência, conforme o tamanho seja médio ou grande, com uma relação – comprimento do corpo/altura ao garrote: 11/10 e altura do peito/altura ao garrote: 1/2.
Podengo Pequeno – Cão sub-longilíneo, de pequena corpulência, com o comprimento do corpo maior que a altura, com uma relação – comprimento do corpo/altura ao garrote: 6/5 e altura do peito/altura ao garrote: 1/2.
Em todas as variedades o comprimento do chanfro é mais curto do que o comprimento do crânio. 

COMPORTAMENTO / CARÁCTER: 
Podengo Médio e Grande – No Médio é aproveitada a natural vocação como cão de caça ao coelho, caçando em matilha ou isoladamente, sendo, também, conhecido por coelheiro; o Grande é utilizado para a caça maior.
Podengo Pequeno – É utilizado para procurar o coelho nas covas e entre as rochas.
Em todas as variedades é também utilizado, como cão de vigia e de companhia.
CABEÇA: Seca e em forma de tronco de pirâmide quadrangular, com base larga e extremidade bastante afilada.

REGIÃO CRANIANA: 
Crânio: Plano; perfil quase recto; arcadas supraciliares salientes; sulco frontal pouco pronunciado; espaço inter-auricular horizontal com protuberância occipital saliente. 
Chanfradura Nasal (Stop): Pouco acentuada; os eixos longitudinais superiores crânio-faciais são divergentes.

REGIÃO FACIAL:
Trufa: Adelgaçada e truncada obliquamente, é proeminente na ponta; de cor mais carregada do que a da pelagem.
Chanfro: De forma encurvada, de perfil recto; mais curto do que o crânio; mais largo na base do que na ponta;
Lábios: Encostados, finos; firmes, rasgados a direito e bem pigmentados.
Mandíbulas/dentes: Normais em tesoura, com dentes brancos e sólidos; regular oposição das duas maxilas e dentição completa nos Grandes.
Faces: Secas e oblíquas.
Olhos: Expressão de olhar muito viva; olhos pouco salientes nas órbitas; da cor do mel à da castanha, consoante a pelagem; oblíquos e pequenos; pálpebras com pigmentação mais carregada do que a cor da pelagem.
Orelhas: Inserção oblíqua e média; direitas, com grande mobilidade; verticais ou pouco inclinadas para diante, quando atentos; pontiagudas, largas na base, de forma triangular; finas, com altura apreciável e maior do que a base.

PESCOÇO: Ligação harmoniosa com a cabeça e com o tronco; direito; comprido; proporcionado, forte e bem musculado; ausência de barbela.

TRONCO: 
Linha superior: Direita, horizontal.
Garrote: Discreto em relação ao pescoço e dorso.
Dorso: Direito e comprido.
Rim: Direito; largo e musculado.
Garupa: Direita ou pouco descaída; de comprimento médio; larga e musculada.
Peito: Descido até ao codilho; de largura média; comprido, com esterno inclinado para trás e para cima; costelas pouco arqueadas e oblíquas; peitoral pouco saliente e musculado, não muito largo; 
Linha inferior e ventre: Ligeiramente subida; ventre e flancos secos, ligeiramente arregaçados.

CAUDA: Inserção mais alta do que baixa; forte, grossa e pontiaguda; de comprimento médio; em repouso caindo entre as nádegas, até a altura dos curvilhões e ligeiramente arqueada, em acção, levanta-se, horizontalmente, ligeiramente arqueada, ou verticalmente, em foice, mas nunca enrolada; franjada na sua parte ventral.


MEMBROS ANTERIORES: Bem aprumados de frente e de lado; bem musculados e secos; 
Espáduas: Compridas; oblíquas; fortes e bem musculadas; ângulo da espádua aberto, com aproximadamente 110º. 
Codilhos: Paralelos ao plano médio do corpo.
Antebraços: Verticais; compridos e musculados.
Carpos: Secos e não salientes.
Metacarpos: Curtos; fortes; pouco oblíquos.
Mãos: Arredondadas; dedos compridos, fortes e unidos com curvatura fechada; unhas curtas e fortes, de preferência escuras, palmas resistentes e duras.

MEMBROS POSTERIORES: Bem aprumados de trás e de lado; bem musculados e secos; paralelos ao plano médio do corpo.
Coxas: Compridas; largura média; musculadas; 
Joelhos: Com ângulo fémuro-tibial de aproximadamente 135º;
Pernas: Oblíquas; compridas; secas, fortes, musculadas.
Jarretes: Altura média; secos; fortes; ângulo do jarrete aberto com aproximadamente 135º;
Metatarsos: Fortes; curtos; oblíquos; Sem presunhos.
Pés: Arredondados; dedos compridos, fortes e unidos, com curvatura fechada; unhas curtas e fortes, de preferência escuras, palmas resistentes e duras.

ANDAMENTOS: Trote ligeiro, movimentos fáceis e ágeis. 

PELE: Mucosas, de preferência pigmentadas de negro ou sempre de mais escuro do que a pelagem; pele fina e tensa.

MANTO:
Pêlo: De pêlo curto ou pêlo comprido; de grossura média; pêlo liso quando curto ou pêlo áspero (cerdoso) quando comprido; o pêlo curto é mais denso do que o comprido; na variedade de pêlo comprido e áspero, o pêlo no chanfro é comprido (barbaças); sem sub-pêlo.
Cores: Admitidas - amarelo, fulvo, com as variedades claro, comum e escuro; unicolores ou malhadas de branco ou branco malhadas;
São ainda admitidas no Podengo Pequeno mas não preferenciais: preto, castanho, nas suas tonalidades; unicolores ou malhadas de branco ou branco malhadas;

ALTURA E PESO:
Altura ao garrote: 
De 20 a 30 cm nos Pequenos
De 40 a 55 cm, nos Médios 
De 55 a 70 cm, nos Grandes
Peso: 
De 4 a 6 Kg, nos Pequenos
De 16 a 20 Kg, nos Médios
De 20 a 30 Kg, nos Grandes

DEFEITOS: Qualquer desvio em relação ao estalão deve ser considerado como falta e penalizado na exacta proporção da sua gravidade e das suas consequências na saúde e bem estar do cão.
Comportamento: Sinais de timidez.
Crânio/Chanfro: Eixos longitudinais superiores crânio-faciais paralelos.
Maxilas: Má oposição ou dentes com má implantação; dentição em pinça; dentição incompleta nos Podengos Grandes;
Trufa: Despigmentação parcial. 
Pescoço: Arqueado; 
Tronco: Linha superior arqueada;
Garupa: Demasiadamente descaída;
Presunhos: A sua existência é depreciativa;
Pêlo: Sedoso e/ou sub-pêlo;

DEFEITOS GRAVES:
Crânio/Chanfro: Eixos longitudinais superiores crânio-faciais convergentes;
Trufa: Despigmentação total;
Orelhas: Curvas;
Ventre: Muito arregaçado;
Cauda: Enrolada.

DEFEITOS ELIMINATÓRIOS (DESQUALIFICAÇÕES):
Carácter: Agressivo ou demasiado tímido. 
Aspecto Geral: Sinais de cruzamento com galgo ou perdigueiro ou qualquer outra mestiçagem;
Maxilas: Prognatismo ou endognatismo; 
Olhos: De cor diferente;
Orelhas: Dobradas ou caídas;
Cores da Pelagem: Tigradas ou raiadas; preto afogueado; tricolor e branco integral; 
Todo o cão que apresentar qualquer nível de anomalia física ou de comportamento deve ser desqualificado.
Nota: Os machos devem sempre apresentar os dois testículos, de aparência normal, bem descidos no escroto.   
(Clube Português de Canicultura)



PODENGOS PORTUGUESES PEQUENOS
DE PÊLO CERDOSO

O amigo, companheiro e grande caçador

Sorvete do Vale Negro

Os meus podengos, cuja origem se perde na história de gerações e gerações desta gente humilde, que no campo constitui um equilíbrio e complexidade de agricultura, lide doméstica e a caça, onde estes cães sempre se integraram como se de uma família se tratasse quase sempre sem necessitar de canil ou casota apenas um cobertor ou sofá no hall ou sala de casa.
Jasmim
A sua relação é de tal forma completa que em casa reconhece os diferentes membros da família e identifica estranhos, com a força de um guarda, mas aceitando-os como amigos se o dono assim o entender.
Nos passeios ou actividades agrícolas participa como companhia fiel e atenta sem perder oportunidades de participar, muitas vezes encontrando objectos perdidos do seu dono, e tantas vezes eliminando os pequenos roedores que tantos danos provocam.
Na caça é onde eu mais convivo com eles dado a minha actividade profissional não permitir que me acompanhem mais frequentemente no dia a dia.
São dotados de tantas características e vantagens que não será demais dizer que é o melhor cão de caça aos coelhos e outros pequenos animais do mundo. Se não vejamos: o seu corpo que varia em altura entre os 20 e 30 centímetros sendo a fêmeas mais pequenas, permite-lhe de uma forma constante e veloz progredir no mato, silvados, estevas ou marouços de pedras, onde o seu apurado olfacto e eficaz perto do chão lhe permite encontrar as suas presa silenciosamente avisando o seu dono, que sempre se encontra por perto, uma vez que este apesar de ocupado e muito activo com a caça nunca perde o seu dono quer pelo contacto visual quer pelo odor, com agudos latidos que no caso do coelho se furtar tornam-se constantes intermináveis, também chamando a atenção dos outros podengos membros da matilha, que estão sempre por perto muitas vezes já no encalce de outros coelhos e se tratar de outro animal, por exemplo uma raposa, um sacarrabos ou um texugo, o seu dono habituado ao seu latir apercebe-se que não é um coelho.
A sua visão bem apurada também auxilia, ainda que tantas vezes relegada para segundo plano dado a densidade dos matos, resolvendo o lance pela rapidez com que se move e distingue os odores.
Na busca e na perseguição é incrível verificar o movimento das orelhas mais parecendo modernas antenas de radar, movimentando-se em todos os sentidos na busca do som e recolhendo-as junto à nuca quando se tem que proteger dos bicos das silvas e outros.
A cauda, quando recolhida até ao meio das pernas, serve também em alturas, em que a adrenalina na proximidade da presa, que corre o risco de fugir se latir, como avisando com a cauda em forma de foice toda levantada avisando da presença duma presa e também para grandes celebrações a quando do reencontro com o dono ou amigos, ou para se retirar humildemente quando e derrotado ou repreendido voltando à primeira oportunidade.

Também não é pouco frequente entrar em apertadas angras de pedras e nas tocas dos bichos onde muitas vezes atinge o sucesso quase inacreditável de os sacar para fora.



terça-feira, 4 de outubro de 2011

ESTALÃO DO BEAGLE


Misszara


O Beagle é um cão de porte médio, do tipo sabujo, originário da Inglaterra, onde até hoje é usado para a prática da caça à lebre e à raposa.
Tem entre 33 e 45 cm de altura, pelagem típica de hound, ou seja, branco, preto e um tom avermelhado, podendo ainda ser bicolor sendo elas: Preto e Marrom, preto e branco ou Marrom e branco.
O uso como animal de estimação doméstico é muito comum actualmente.
O beagle é um cão muito activo, extremamente dócil e, quando filhote, muito chorão. Necessita fazer exercícios diariamente, pois tem tendência a engordar. Apesar de ser pequeno, é um cão ágil, usado para a caça.
É ideal para casas com crianças, porque não se cansa de brincar com elas e jamais se torna agressivo. Adapta-se bem a apartamentos desde que possa disponibilizar cerca de meia hora por dia para ele correr em algum lado.
É preciso ter cuidado visto ele ser um cão extremamente guloso, porque vai atrás de qualquer pessoa que lhe mostre comida. Não é bom para cão de guarda uma vez que adora toda a gente. Pode ladrar bastante se julgar que alguma coisa está errada.
Nico de Veiros 


O Beagle é uma raça inglesa muito antiga, mencionada no século III pelo bardo escocês Ossian. Foi altamente privilegiada nos reinados do rei Henrique VIII e da rainha Elizabeth I. Nessa época eram descritas três variedades:

  • O do sul, o maior deles, com pelagem branca e preta.
  • O do norte, de tamanho médio.
  • O pequeno, menos de 35 cm de altura, o beagle Isabel, também conhecido como "cantor" por causa da sua voz melodiosa.
Os primeiros beagles foram introduzidos primeiramente na França por volta de 1860 e em 1914 foi fundado o Clube Francês do Beagle. Por ser um cão que agrada a todos seus proprietários, rapidamente tornou-se o sabujo mais popular na França e no mundo. As pessoas apreciam o seu tamanho reduzido, seu temperamento, sua versatilidade, sua eficácia e velocidade.
De acordo com seu padrão, o beagle é um cão alegre, audacioso, activo, energético e determinado. É vivo, inteligente, também é um cão que não demonstra ser egoísta. Ele pode dividir muito bem o espaço em que vive e de temperamento estável. É também corajoso, resistente e possui um bom faro. Apesar de teimoso não é agressivo; muito liberal e autónomo, o beagle não é muito amigo de grandes mimos ou carícias, mas deixa-se mimar e domar perfeitamente.
É um cão que conduz a matilha e faz seu trabalho de caça sozinho, aos pares ou com todo o grupo. É pequeno mas também polivalente: caça lebre, coelho, raposa, cabrito selvagem e até javali.

Beagles têm um excelente olfacto; este cão é empregado em aeroportos na busca por drogas.
Por seu temperamento excelente e sua afectuosidade, o beagle é o animal de estimação de toda a família. Para se conviver bem com esta raça, é porém necessário dar um treinamento firme ou correrá o risco de ter um cão obstinado e possessivo em casa.
Pode adaptar-se à vida da cidade, mas necessita de espaço para gastar a energia. Deve ser escovado uma vez ou duas vezes por semana, e suas orelhas necessitam de atenção regular.

Inteligência
O beagle está entre as raças mais difíceis, com o menor grau de obediência. Durante o treinamento inicial, pode precisar de dezenas repetições de comandos simples antes de mostrar sinal de que faz ideia do que se trata. Não é raro que precise executar centenas de vezes um comando de forma correcta, antes de se tornar confiável na sua performance. Para assegurar obediência é necessário muito treino, o que pode exigir muita paciência e tempo e muito utilizado por militares, em aeroportos, bombeiros e polícias.
Quotidiano
O Beagle é um cachorro que tem muita energia. Não é à toa que era e é utilizado para caçar lebres. São comuns histórias de beagles que desaparecem por debaixo do nariz do dono quando avistam uma presa adestrando um matagal. Três dias depois, com o dono já dando o cachorro como morto, ele reaparece… com a presa na boca e o rabo balançando.
Por isso não adianta colocar pimenta, tabasco, rapé ou pólvora nos objectos que o beagle potencialmente vai destruir; ele os destruirá mesmo assim. O que você deve fazer é passear com ele várias vezes ao dia - pelo menos duas, quando não três - de preferência em locais abertos, como parques, onde ele possa correr.
A ideia é exaurir a energia do beagle naturalmente e fornecer a ele objectos que ele possa destruir dentro da lei quando ele estiver ocioso em casa, sem é claro descuidar da parte pedagógica e não deixar de repreendê-lo quando ele destruir o que não deve. Por oportuno, ao passear com seu beagle no parque, mantenha-o na guia e corra junto ou ensine o bicho muito bem ensinado, porque além de rápido o beagle é famoso por sua tenacidade e brio, o que significa que ele não vai pensar duas vezes antes de chamar o maior pastor alemão do parque para brigar.

Missdolly
Características físicas

Cabeça: possante sem ser grosseira, sem rugas nem dobras; crânio ligeiramente arqueado; stop bem marcado; nariz recto; focinho um tanto curto; mandíbulas fortes; lábios moderadamente descidos e trufa larga.
  • Orelhas: longas, de inserção alta e textura fina, pontas arredondadas pendem encostadas nas bochechas.
  • Olhos: castanhos-escuros ou avelã, razoavelmente grandes, bem afastados com uma expressão meiga, com contorno bem definido em preto.
  • Corpo: compacto, com traços de dignidade sem ser grosseiro; pescoço longo com pouca barbela; peito largo e profundo; dorso curto e poderoso.
  • Cauda: forte, de comprimento moderado, inserção alta e portada alegremente. Bem-coberta de pêlos, principalmente na parte inferior.
  • Pêlo: curto, denso e resistente.
  • Cor: tricolor (branco, preto e marrom) e bicolor (marrom e branco ou branco e preto).
  • Tamanho: de 33 a 45 cm.
Peso: de 15 a 20 kg. 

Ps: Imagens dos Beagles Canil Emílio Carvalho